BLOG – IP Fabric – Primeiro Discovery – Parte 4

Olá Pessoal,

Conforme prometido estamos aqui para seguirmos com nosso detalhamento sobre a implementação do IP Fabric. Se você não acompanhou os posts anteriores eu recomendo visualizar eles através desse link, assim você acaba entendendo todo o processo e o propósito dessa ferramenta.

Topologia

Para que todos possam entender melhor eu montei uma topologia no EVE-NG com o intuito de testar a ferramenta e avaliar quais os dados são capturados e como eles são trabalhados pela ferramenta.

Segue nossa topologia inicial.

O proposito inicial nessa topologia é tentar criar alguns protocolos e tipos de topologia diferenciado para que possamos ver o que de fato é populado para nós a partir do momento que começamos a fazer a varredura em nossa rede.

Nesse contexto temos as nomenclaturas populadas em cada ambiente, porém segue abaixo a resumo:

– Backbone MPLS: Contém PEs, Ps, RR todos definidos através do AS333

– Client A: Inicialmente definido um DC e posteriormente vamos crescer com tipos de sites remotos distintos, utilizando a estrutura compartilhada do backbone mencionado acima.

– Client B: Sites com conectividade ao ambiente backbone, porém apartados via VRFs distintas e com topologias inicias básicas.

Como proposito do DC ( Data Center ) foi colocar a ferramenta nesse ambiente, não é uma topologia ideal pensando que você irá monitorar um cliente diferente, porém devido a recurso ( MEM, Proc no home lab ) eu não quis colocar uma ferramenta também no Client B e também não coloquei no Backbone ( para emular como um prestador de serviço monitorando as pontas ), pois ficaria sem visualizar algo que vamos crescer para protocolos Layer 2 no DC.

Enfim, novamente como mencionando isso é uma ideia inicial e que pode crescer para avaliar, porém vale o exercicio inicial para ver se de fato vale a pena crescer. 🙂

Primeira Descoberta via IP Fabric

Para que possamos fazer nossa varredura pela ferramenta é necessário que alguns ítens iniciais sejam populados, desta forma e como já apresentado nos posts anteriores isso não é feito via SNMP e são feitos através de comandos executados em cada device.

Com isso o primeiro ponto para fazermos a tratativa e termos nosso usuário cadastrado para acesso os equipamentos. Para isso devemos verificar em Settings -> Authentication

Nesta situação podemos adicionar nossa senha e se desejar colocar na aba ( Subnets ) como sendo 0.0.0.0/0, portanto ele vai varrer todo as redes, mas isso pode deixar um pouco mais lento, ou você pode definir que esse usuario esta relacioando a subrede especifica.

Para senha de enable em algumas situações é necessário dependendo de qual vendor você está trabalhando para que de fato você possa pegar algumas informações necessárias.

Após esse procedimento podemo ir na aba de Discovery Seed e se desejar também pode inserir uma subrede ou deixar todas. Como estava consolidando apenas defini a rede do Client A

Snapshot

Após esse procedimento podemos executar nosso snapshot da rede, esperar que os dados sejam populados.

Apoś executar podemos avaliar a varredur, bem como analisar o quanto de banda deixamos habilitada para utilizarmos nessa conectividade. Logo abaixo vemos o gráfico:

Neste momento temos mais dados e logo abaixo já visualizamos os equipamentos sendo descobertos na rede, bem como a demonstração de quantos já foram populados.

Como já informado aqui posso afirmar que não temos nada de SNMP configurado.

Consultar Informações

Para um ínicio básico já podemos consultar as informações capturadas. Logo abaixo você pode verificar através de Diagrams -> Site Diagrams nossa topologia que corresponde ao DC que foi o que eu havia solicitado para ele descobrir através de nossa rede ( Seeds ).

Com isso já temos dados interessantes populados, como STP, Layer 3, Layer 2.

Após isso ainda podemos consolidar quais foram os comandos executados na CLI do equipamento, obviamente através desses comandos ele estruturou as informações para demonstrar isso através do Dashboard. Para os amantes de CLI 🙂 ( assim como eu ) é sempre válido verificar o que de fato foi feito. Segue abaixo o arquivo que você pode fazer download.

Conclusão

De fato como primeira experiência tenho que declarar que as configurações na ferramenta são simples, e os dados capturados trazem de forma clara tópicos que desejamos obter ao longo de nosso dia a dia. Como estou com ambiente virtualizado e uma topologia pequena, eu não consigo afirmar sobre o tempo de processamento para capturar em redes maiores, gigantes, porém isso conseguimos obter através de dados do fabricante.

Em nosso próximo post, iremos agora de fato popular toda a nossa topologia e observar mais afundo alguns detalhes ( MPLS, IGP, Traffic Path, etc )

Fiquem ligados e deixem seus comentários abaixo do que você esta achando de nossa serie ” Netflix “. 🙂

Abs,
Rodrigo

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